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Textos e Artigos

Autoria: Ana Paula Vieira de Andrade Assumpção e Silvia Garcia de Freitas

Fonte: Diversidade e Educação

Ano: 2018

Resumo: A importância de discutir, em sala de aula, temáticas relacionadas a gênero, à sexualidade, à identidade dá-se pelo simples fato de que vivemos em uma sociedade em que a diversidade existe, mas que é frequentemente desrespeitada, violando, dessa maneira, os direitos humanos e despromovendo a cidadania.  Isso significa que é dever dos aparelhos de Estado – Instituição família, Instituição escola e Estado – promover ações que possibilitem a consolidação de uma sociedade democrática, a desestabilização do sexismo, da homofobia ou de qualquer outro tipo de preconceito.  Por isso, afetadas pelo o lugar que ocupamos – o de educadoras – e pelo desejo de estimular a reflexão em sobre tais questões, inscrevemo-nos no projeto "Escolas Promotoras da Igualdade de Gênero", promovido pelo GESE, que nos ofereceu subsídios para desenvolvermos um bom trabalho com os terceiros anos do Ensino Médio.

Autoria: Fabrício Cordeiro Dantas

Fonte: Revista Leia Escola

Ano: 2019

Resumo: WOGINSKI, Gilson Rodrigo; COUTO, Ligia Paula; SOUZA, Renan Fagundes de. (Orgs.). As identidades e as relações étnico-raciais no ensino da língua espanhola. Campinas, SP: Pontes Editores, 2018. 174 p. É uma resenha deste livro que trata sobre o ensino de E/LE mediante a abordagem de conteúdos relacionados a identidades e questões étnico-raciais. 

Autoria: Gabriela Rodrigues Botelho

Fonte: Práxis Educativa

Ano: 2022

Resumo: O presente artigo tem como objetivo compreender como a afrodescendência no mundo hispânico é abordada, sob a óptica das relações étnico-raciais, nos itens de língua espanhola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Metodologicamente, esta pesquisa adota uma abordagem qualitativa (FLICK, 2009), descritivo-interpretativa (MOITA LOPES, 1994) e técnica documental (BARDIN, 1977; GIL, 2002). A análise fundamenta-se nos estudos decoloniais (MALDONADO-TORRES, 2007; PALERMO, 2012; QUIJANO, 2005; VERONELLI, 2015; WALSH, 2012); nos estudos sobre relações étnico-raciais (BRASIL, 2006; GOMES, 2018); e nas diretrizes do Enem (BRASIL, 2010; INEP, 2013). Os resultados indicaram que, dos 120 itens analisados, nove permitem a discussão sobre as relações étnico-raciais, dos quais apenas dois itens colocam em discussão a racialização. Os demais itens tratam a racialização e a afrodescendência de forma estereotipada ou ignoram o tema em suas problematizações. 

Autoria: Carolina Parrini Ferreira

Fonte: Trabalhos em Linguística Aplicada

Ano: 2021

Resumo: Este artigo apresenta uma análise discursivo-crítica das representações de raça em quatro coleções de livros didáticos (LD) de Espanhol para o Ensino Fundamental: ¡Adelante! (2002), Saludos (2008), Ventana al español (2011) e Contraseña (2015), todas já utilizadas em escolas de Florianópolis/SC. A análise compreende um levantamento quantitativo, a fim de verificar a frequência com que pessoas negras, indígenas, asiáticas e brancas são contempladas, e uma apreciação qualitativa/interpretativa em relação aos papéis sociais e ao modo como os atores sociais são representados (VAN LEEUWEN, 2008) nas imagens presentes nas coleções. O suporte teórico-analítico que embasa o estudo é a Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2016; VIEIRA e RESENDE, 2016 e MELO, 2009), além de referências sobre discurso e raça (VAN DIJK, 2008; FERREIRA, 2019; ENEVAN e JOVINO, 2019; e outros) e sobre decolonização (RESENDE, 2019 e VIEIRA, 2019). Resumidamente, os resultados mostram que, ao longo do tempo, a frequência de algumas raças aumenta sutilmente, enquanto outras se mantém predominante ou apagada; há também aumento da variedade de papéis sociais relacionados a algumas raças, embora muitas representações reforcem/ reproduzam estereotipias, sinalizando alguns avanços e muitos desafios a serem ainda superados para que se possa alcançar uma escolarização verdadeiramente antirracista.

Autoria: Taisa Luiz Soares e Valesca Brasil Irala 

Fonte: Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE

Ano: 2018

Resumo: A partir da produção de um material didático autoral produzido no Mestrado Profissional em Ensino de Línguas, com o eixo temático "Violência contra a mulher", realizou-se uma intervenção pedagógica em uma escola de periferia da cidade de Bagé-RS, na disciplina de Língua Espanhola, com uma turma de 9º ano, durante o 1º semestre de 2018. O objetivo pedagógico de ensino está focado na construção da cidadania e criticidade do aprendiz a partir de insumos em língua espanhola que motivem o aluno a agir e transformar o meio em que vive. Em relação aos objetivos de aprendizagem, o material deve levar o aluno à: sensibilização para a temática a ser discutida e conhecimento do vocabulário pertinente a esse eixo; compreensão da problemática no contexto atual; responsabilização com o tema em relação ao meio em que vive; intervenção para agir e transformar um contexto a partir do uso real da língua. O trabalho está sustentado, principalmente, em Schlatter e Garcez (2012). Os autores consideram responsabilidade da escola o acesso às línguas adicionais, para que o discente conheça, participe e dê novos contornos à própria realidade, transite na diversidade, reflita sobre o mundo em que se vive e aja crítica e criativamente. A metodologia dessa intervenção parte da pesquisa-ação, na qual o pesquisador visa transformar a sua prática a partir da identificação de uma problemática. O trabalho culminou com uma proposta de conscientização da temática na cidade uruguaia de Aceguá, quando percebemos o desenvolvimento na língua-alvo e a criticidade para com o tema trabalhado.

Autoria: Greice de Nóbrega e Sousa

Fonte: Revista Caracol

Ano: 2020

Resumo: Tendo como base teórica a Análise do Discurso e sua interface com a Glotopolítica, o presente artigo traz considerações sobre aspectos da relação sujeito brasileiro/língua espanhola (LE). A partir do levantamento dos processos sócio-históricos relativos à expansão da LE nos anos 1990 no Brasil e da forma como as políticas linguísticas se materializam em materiais didáticos e nas diretrizes educacionais brasileiras, analisamos tendências de movimentos de ruptura e resistência do elo língua-cultura. Em nossas análises, consideramos que esses movimentos se refletem na forma como os sujeitos/sentidos se constituem e como são convocados no discurso pedagógico sobre a LE. Concluímos que, nesse discurso, operam forças de resistência às investidas tutelares da Espanha vinculadas a processos de achatamento da língua.

Autoria: Mayra Suézia Oliveira dos Santos e Priscila Batista Araújo de Almeida

Fonte: Humanidades e Inovação

Ano: 2022

Resumo: Considerando que na escola discursos repressores são proferidos com o intuito de inviabilizar o ensino de uma Educação Sexual, nosso objetivo geral é sugerir uma proposta de ensino a partir da primeira temporada da série Sex Education (2019). Os objetivos específicos são: (i) refletir sobre a importância do ensino de uma Educação Sexual na escola e (ii) sugerir atividades que contemplem o ensino-aprendizagem da língua espanhola. Nos fundamentamos em Furlani (2008) e Nunes (2005), que tratam a sexualidade como fenômeno histórico e psicossocial; nos documentos para a Educação Básica, como a BNCC (BRASIL, 2018), que traz a sexualidade como tema transversal para o ensino-aprendizagem da língua estrangeira (LE); em Afini e Burini (2009), no que corresponde ao texto audiovisual. Nosso artigo inclui a apresentação de uma proposta de ensino. Concluímos que é possível organizar, na escola, um espaço destinado ao ensino de uma Educação Sexual.

Autoria: Bárbara Campos Gines Lorena de Souza Gomes

Fonte: VI Congresso Nacional de Educação

Ano: 2019

Resumo: Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência no ensino de Língua Espanhola na escola regular com alunos cegos e de baixa visão, bem como averiguar as atividades lúdicas que são organizadas no espaço escolar inclusivo e se estas propiciam a interação entre crianças cegas e com baixa-visão. Para tanto, foi realizada uma oficina com os alunos do Instituto Padre Miguelinho/RN na qual os alunos participavam. O principal objetivo era além de observar a interação entre os alunos, a partir da atividade lúdica, ensiná-los uma segunda língua (espanhol) utilizando seus materiais escolares. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e de campo, sendo aplicado em alunos cegos e com baixa visão no Instituto Padre Miguelinho/RN, principalmente no que tange ao alcance dos objetivos que deverão ser alcançados. A partir da nossa experiência e do relato dos alunos cegos e com baixavisão, percebemos uma carência de métodos lúdicos aplicado para esse público, principalmente, quando se trata do ensino em escolas estaduais.  

Autoria: Fabiana Lasta Beck Pires

Fonte: Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pelotas

Ano: 2010

Resumo: Esta pesquisa se propôs a planejar, implementar e avaliar duas intervenções aninhadas. A Intervenção 1, dirigida a acadêmicos do Curso de Letras Espanhol, objetivou formar um grupo de futuros professores para ensino do Espanhol na Educação Especial; e a Intervenção 2, dirigida a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE), na área da Deficiência Intelectual (DI), visou a promover aprendizagens e desenvolvimento no grupo participante, a partir do ensino dessa língua estrangeira (LE). As intervenções foram realizadas em uma Escola Especial de Pelotas/RS e dela participaram três grupos de alunos voluntários desse Curso, no decorrer dos três anos (totalizando seis) e 13 alunos com NEE, já alfabetizados e integrados em uma classe de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esses alunos frequentavam a oficina profissionalizante da escola, desenvolvendo apenas trabalhos manuais nas áreas da culinária e da marcenaria, entre outras. A base teórica da pesquisa foi a abordagem histórico-cultural de Vigotski, que dedicou parte de seus estudos para investigar o desenvolvimento de alunos que apresentavam dificuldades relativas à aprendizagem, defendendo a ideia de que o ensino de uma LE pode se constituir em importante ferramenta de desenvolvimento mental. Vygotsky (1982c) criticou a forma como se organizava a ação pedagógica para alunos com DI. Argumentava que a escola, ao considerar que o aluno, em decorrência da deficiência, não tem potencial para desenvolver as capacidades de compreensão e abstração, termina por adaptar-se à deficiência, atuando no nível do treinamento das funções sensoriais e motoras, em detrimento do desenvolvimento das funções cognitivas. Os dados que avaliam a intervenção foram coletados por meio de observações das aulas com registros sistemáticos em diário de campo, questionários com perguntas abertas, entrevistas semiestruturadas e trabalhos produzidos pelos dois grupos de sujeitos e analisados à luz de procedimentos de análise temática (MINAYO, 1993). Em relação à Intervenção 1, os resultados sugerem que a proposta contribuiu para a formação dos futuros docentes, no sentido de: superação do medo e da insegurança; desmistificação de conceitos previamente estabelecidos sobre PNEE; consciência da importância de o professor conhecer as teorias que explicam os processos de ensino e aprendizagem; compreensão da importância da colaboração; percepção da importância de o professor atuar como guia; compreensão do planejamento como uma valiosa ferramenta, capaz de beneficiar tanto o trabalho docente quanto o aprendizado do aluno. A Intervenção 2 indicou que o ensino da Língua Espanhola para PNEE é possível e traz benefícios cognitivos, tais como: possibilidade de uso das funções psicológicas superiores; reflexão sobre os próprios processos mentais (voluntariedade e controle); avanços na área da linguagem (interpretação de textos e produção da escrita); maior interesse em aprender; maior autonomia na aprendizagem; desenvolvimento da autoestima e receptividade em relação ao trabalho colaborativo. Os achados contribuem com a hipótese da necessidade do investimento em atividades complexas, voltadas às potencialidades das PNEE, e não aos seus déficits, e fornecem subsídios para as discussões sobre os currículos dos cursos de licenciatura no que concerne à importância da inclusão da temática da Educação Especial.

Autoria: Jéssika Cunha Alves

Fonte: UFRGS

Ano: 2018

Resumo: Cada sociedade apresenta determinadas funções/obrigações aos gêneros desde o momento em que nascem. A esse tipo de atribuições se chama papel social de gênero e é possível encontrá-lo em todas as esferas de nossa sociedade. A mulher é quem mais sofre com o papel social de gênero, pois sua participação na sociedade está subjugada ao papel masculino, já que vivemos em uma sociedade machista e patriarcal. Sua participação é baseada no papel materno, ou seja, espera-se que cumpra funções associadas à maternidade, que tenha filhos e que não seja vista como ser humano independente. A partir da análise da coleção Cercanía e da pergunta de pesquisa motivadora (“de que forma a mulher é representada no livro didático Cercanía, utilizado na rede municipal de Porto Alegre?”), este trabalho propõe-se a pensar a representação feminina nas aulas de Espanhol e sua importância para a construção da cidadania e da autoestima de meninas em idade escolar. A análise do livro foi feita através das atividades e das imagens propostas por ele. Foram utilizados como aporte teórico: os PCNs, que indicam que a diversidade cultural e social devem ser apresentadas e respeitadas em sala de aula; bem como a Constituição brasileira, que garante os direitos e a igualdade a todos os seres, independente de sexo, raça, cor, etc.; as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que defendem o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola; como também fez-se um breve recorrido do ensino de espanhol no Brasil

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