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Textos e Artigos

Autoria: Aline Cristina Fernandes e Vera Lúcia Lopes Cristovão

Fonte: EntreTextos

Ano: 2019

Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar as visões de Educação Ambiental presentes nos textos constituintes de uma unidade de um livro didático de Língua Inglesa (FRANCO; TAVARES, 2015) do sexto ano do Ensino Fundamental II, com base no gênero de texto Campaign posters (Cartazes de campanha), relacionado ao tema Save the animals (Salve os Animais). Para tanto, ancoramos nosso estudo nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1997/2009) e no ensino de línguas com base em gêneros (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004). Propomos uma discussão sobre os conceitos de Livro Didático (LD) (BONINI, 2003; 2004, 2011) enquanto Suporte (MARCUSCHI, 2003) ou Gênero de texto (VENTURI, 2008). Consideramos também as visões de Meio Ambiente e Educação Ambiental (TOZONI-REIS, 2007) presentes em cada texto que compõe a unidade do (LD) investigada. Os resultados apontam para o reconhecimento da importância do conceito de sustentabilidade no processo de desenvolvimento da formação crítica dos estudantes da Educação Básica.

Autoria: Monique Vanzo Spasiani

Fonte: UFSCAR

Ano: 2018

Resumo: Apesar do crescente reconhecimento sobre os tópicos da diversidade e sobre as questões da surdez, o ensino e a aprendizagem de Língua Estrangeira (LE) de alunos surdos no Brasil ainda apresentam problemas, sobretudo no que tange à ausência de profissionais certificados para trabalhar com esse público, o que o faz um processo baseado nos materiais didáticos (MD) à disposição do professor, como o livro didático (LD) – ainda não desenvolvido especificamente para a educação de surdos. Pesquisas apontam para a importância dos MD no ensino e na aprendizagem de uma LE e para a questão de que sua escolha/elaboração/adaptação deve ser consciente e coerente ao grupo de alunos a que se destinam (TOMLINSON, 2001; ALMEIDA FILHO, 2013; etc.). Sob essa perspectiva, de maneira qualitativa-interpretativista e por meio de um estudo de caso (YIN, 2005), investigou-se, com este estudo, quais características/aspectos presentes nos MD e estratégias de ensino (EstEn) os tornam favoráveis à aprendizagem de língua inglesa como LE de alunos surdos, considerando suas necessidades educacionais. Para isso, as aulas da disciplina de língua inglesa (LI) de uma turma mista (surdos e ouvintes) do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública inclusiva foram observadas e registradas em diário de pesquisa. Com auxílio ainda de questionários combinados com entrevistas com alunos surdos, intérpretes educacionais de Libras e professor de inglês regente, refletiu-se sobre os tipos de MD e EstEn que são pertinentes a esse contexto específico, com vistas a amparar o trabalho do professor e não o deixar à mercê do LD. Com base em alguns autores como Lacerda, Santos e Caetano (2014), Sousa (2008, 2015) e Almeida Filho (1993, 2011), a análise dos dados construídos sugeriu que há dois importantes eixos nos quais os MD e as EstEn devem se respaldar para serem potentes à educação em LE de surdos: a visualidade e o paralelo entre línguas, sempre com foco na língua-estrangeira-alvo e sob o signo de uma perspectiva comunicativa. Além disso, constatou-se que recursos como as imagens em sua acepção tradicional, os vídeos e filmes, a utilização da lousa, as tabelas, mapas conceituais, dicionários ilustrados, maquetes, as tecnologias digitais e os escritos no caderno e no LD, se apoiados nos eixos descritos e direcionados ao seu público-alvo, podem ser bastante úteis e positivos no processo de ensino e aprendizagem de inglês como LE de alunos surdos. Por fim, objetivou-se defender o ensino de LI como um meio de inclusão social, uma vez que apenas inserir os alunos surdos no espaço escolar dos ouvintes ou garantir a presença de um intérprete de Libras em sala de aula, mas não lhes permitir o acesso aos recursos metodológicos que poderiam facilitar o seu aprendizado não significa uma inclusão apropriada (ROSA, 2006; LACERDA, 2006). Entende-se que os resultados aqui alcançados podem em muito contribuir para as práticas pedagógicas de profissionais da área de Educação Especial e do ensino de LE, bem como aos professores e futuros professores de alunos surdos, com o propósito de apresentar-lhes diferentes maneiras de lidar com esses alunos em sala de aula e os fazer refletir sobre a importância e o papel dos materiais didáticos e de estratégias de ensino específicas para esse contexto.  

Autoria: Francisco Victor Macêdo Pereira e José Henrique de Almeida Cavalcante

Fonte: Revista Artes de Educar

Ano: 2021

Resumo: O artigo reflete sobre as aulas de língua inglesa como espaço de questionamento das práticas de preconceitos, discriminações e violências contra a diversidade identitária de gênero e sexualidade no contexto escolar. Objetivando analisar como as/os estudantes podem aprender e socializar a língua inglesa, e ao mesmo tempo desconstruir preconceitos e violências contra a diversidade de gênero e sexual, consideramos as seguintes hipóteses de trabalho: como a língua inglesa e o seu ensino, notadamente no contexto escolar, podem ser utilizados no enfrentamento a práticas discriminatórias e abusivas contra as populações LGBTQIA+? Que tipos de atividades podem se inserir nas aulas de inglês, a fim de oportunizar a desconstrução dessas práticas de abusos, discriminações e violências?

Autoria: Fernanda Costa Ribas

Fonte: Domínios de Linguagem

Ano: 2018

Resumo: Amparada nos pressupostos do letramento crítico (MONTE MÓR, 2013, 2014, 2015; MONTE MÓR; MORGAN, 2014; ROCHA, 2014; ROCHA; MACIEL, 2015), analiso, neste artigo, os pressupostos pedagógicos que embasam a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no que diz respeito ao ensino de língua inglesa. Utilizo como recurso metodológico o software de análise lexical AntConc, o qual foi empregado em minha análise para buscar conceitos de indivíduo e sociedade atrelados aos processos de ensinar e aprender a língua inglesa no referido documento. Resultados dessa análise apontam para descompassos e limitações nas concepções que permeiam a BNCC, principalmente quanto ao que se entende por cidadania, criticidade e diversidade, que trazem implicações e desdobramentos para a formação dos aprendizes em língua inglesa. Defendo como o letramento crítico pode ser empregado de forma a ressignificar as concepções depreendidas na BNCC.

Autoria: Luciana Saback Orr e Risonete Lima de Almeida

Fonte: Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras

Ano: 2012

Resumo: O atual cenário de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa tem demandado novas concepções acerca dos elementos constitutivos dessa prática. Nesse sentido, novas abordagens tornam-se necessárias para que o ensino dessa língua possa contemplar, em alguma medida, o caráter formativo da disciplina. Considerando a importância de fatores culturais que perpassam as práticas discursivas e revelam a indissociabilidade entre língua e cultura, este artigo projeta ideias para uma proposta de ensino da Língua Inglesa que contemple a diversidade cultural dos países que falam Inglês em interlocução com a cultura local. Promovem-se, assim, novas posturas críticas (docente e discente) sustentadas na perspectiva intercultural. Para tanto, a pesquisa encontrou respaldo teórico em autores e pesquisadores da área da Linguística Aplicada que discutem o ensino de línguas a partir de uma abordagem intercultural.

Autoria: Brisa Enéas da Silva

Fonte: Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras

Ano: 2015

Resumo: Este artigo teve como objetivo analisar o lugar que é dado à cultura nos materiais didáticos de língua inglesa, examinando como os aspectos culturais são tratados e abordados em sala de aula desta LE, identificando, dessa forma, como a cultura constrói conhecimento. Procurou-se investigar, também, se os alunos, a partir do material didático, são expostos a uma diversidade cultural condizente com a realidade de falantes globais de língua inglesa, atualmente e, ao status de língua franca mundial adquirido pelo idioma. Realizou-se uma análise na coleção didática adotada por uma escola regular particular de Salvador, a partir de uma lista desenvolvida para quantificar e registrar a pluralidade cultural contida no referido material didático. Percebeu-se que, entre outras coisas, não há uma diversidade de aspectos culturais no material, uma vez que este tende à padronização e singularidade da língua inglesa. Concluiu-se que é preciso expor os alunos a diversas possibilidades de realidades culturais diferentes, de modo a prepará-los para uma vivência real da língua. Devido à deficiência referente a questões de inter(multi)culturalidade encontrada no material analisado, recomenda-se que o professor seja capaz de desenvolver uma maior sensibilidade às necessidades específicas de cada turma, e busque adaptar os materiais disponíveis para seu uso de acordo com sua vivência pedagógica.

Autoria: Gleisiane Silva Batista e Sanadia Gama dos Santos

Fonte: Diversitas Journal

Ano: 2022

Resumo: O presente artigo é um excerto de uma pesquisa de conclusão de curso, e tem por objetivo analisar, por meio de uma revisão bibliográfica, trabalhos científicos que abordam a inclusão relacionada ao ensino de Língua Inglesa. Como corpus de análise foi realizada uma busca em plataformas de base científica, como o catálogo de teses e dissertações da Capes e google acadêmico, neles buscam-se resultados de trabalhos sobre o referido tema. A pesquisa parte da premissa de que a língua inglesa é considerada, atualmente, a língua mais falada em todo o mundo. No entanto, sabe-se que a temática sobre inclusão do estudante com deficiência ainda é pouco comentada, além de diversos limites em relação à formação de profissionais para atender tal demanda. Portanto, justifica-se a importância dessa pesquisa a partir da verificação da relação da temática inclusão com o ensino de Língua Inglesa, pois ainda que o Brasil possua legislações que garantam a inclusão na escola e nos processos educativos, viu-se a importância de verificar nas publicações suas relações sobre inclusão associadas ao ensino de Língua inglesa. O levantamento de dados foi realizado nos meses de dezembro de 2020 a janeiro de 2021. O estudo é de cunho qualitativo, e ancora-se na análise de conteúdo de Bardin (1977). Desta maneira, verifica-se que os resultados encontrados evidenciam lacunas no âmbito de pesquisas em torno do ensino de Língua inglesa e suas relações com a inclusão, o que torna a necessidade de um debate e reflexões mais amplas acerca do assunto.

Autoria: Lucas Araujo Chagas

Fonte: Texto Livre

Ano: 2013

Resumo: Nas últimas décadas, juntamente com a consolidação da língua inglesa como língua franca, novas tecnologias começaram a ganhar espaço no seu ensino/aprendizagem. Estas possibilitaram incrementar o processo de ensino de línguas estrangeiras e aproximá-lo às exigências de constante atualização e modernização da sociedade atual. Nesse contexto, a internet emerge como uma ferramenta indispensável no que diz respeito à pesquisa e ao contato com saberes pertinentes aos conteúdos trabalhados na escola. Neste trabalho, apresentaremos meios de conciliar a internet e o ensino de língua inglesa, de forma a promover a inclusão social de alunos de escolas públicas.

Autoria: Alexandra Freitas de Mello e Paulo Edelvar Corrêa Peres

Fonte: Remoa -Revista Monografias Ambientais

Ano: 2011

Resumo: Esse documento apresenta alguns resultados obtidos na Monografia de Conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Educação Ambiental, edição realizada em 2008 e 2009 pela Universidade Federal de Santa Maria no Pólo de Panambi/RS. O presente trabalho utilizou a Língua Inglesa como ferramenta de sensibilização e mudanças deatitudes no ensino da educação ambiental com os alunos da Escola Estadual de Ensino MédioAgostinha Dill Condor/RS, utilizando ferramentas lúdicas, jogos e brincadeiras para promovereducação ambiental, bem como verificar o conhecimento experiente na população escolar sobreas questões ambientais. Também realizou atividades com os alunos em língua inglesarelacionadas ao meio ambiente. Para atingir os objetivos propostos, foram realizados estudosbibliográficos, aplicados questionários para verificar o conhecimento prévio dos aprendizes, bemcomo materiais para a sensibilização dos alunos em relação à educação ambiental, como porexemplo, vídeos e textos informativos, jogos e atividades práticas. Os resultados demonstram que a educação ambiental trabalhada no âmbito escolar traz muitos conhecimentos e benefícios necessários aos aprendizes, os quais visam à sustentabilidade do Planeta.

Autoria: Karley dos Reis Ribeiro, Raquel Amorim dos Santos e Camila de Cássia Brito

Fonte: Nova Revista Amazônica

Ano: 2021

Resumo: O presente estudo se propôs a discutir o ensino da Língua Inglesa (LI) para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), na perspectiva da Educação Escolar Quilombola (EEQ), em uma escola quilombola do município de Salvaterra da Amazônia Marajoara. A pesquisa analisou o ensino da LI e seus desdobramentos para a EEQ, permitindo evidenciar outras perspectivas para o ensino do idioma.  Utilizou-se a análise interpretativista e pesquisa bibliográfica especializada da área. A pesquisa é de natureza qualitativa e de cunho interpretativista, e os aportes teóricos que embasaram a análise dos dados foram: Pennycook (1998), Rajagopalan (2003), Moita Lopes (2002; 2005), entre outros. Os resultados da pesquisa evidenciaram que as questões étnico-raciais nas aulas de LI na EJA da EEQ é um campo desafiador para alcançar a qualidade do ensino da LI na proposta da EEQ. A necessidade de formação continuada dos professores de LI para as relações étnico-raciais é uma necessidade emergencial, pois os dados indicaram que os desafios estão associados majoritariamente as práticas pedagógicas do professor de LI. 

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