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Textos e Artigos

Autoria: Rosana Helena Nunes e Kleber Aparecido da Silva

Fonte: Signum: Estudos da Linguagem  

Ano: 2021

Resumo: O artigo discute a BNCC para o Ensino Médio em Língua Portuguesa, no que concerne às diretrizes para a elaboração de material didático em consonância ao Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNDH) na tentativa de pensar o ensino de língua materna, não apenas por meio de diretrizes, mas sim como um direito humano. Escolheu-se, para análise, duas resenhas de livros didáticos, aprovados pelo PNLD em 2021, das editoras brasileiras, FTD e Moderna. O primeiro intitulado Pensar, Sentir e Agir e o segundo, Educação para a Vida. A análise fundamenta-se em princípios norteadores da Pedagogia Crítica Freiriana (FREIRE, 1987; 1992; 1997) e a Linguística Aplicada Crítica (doravante LAC) (PENNYCOOK, 1990; 1998; 1999; 2001; 2006; 2007; PENNYCOOK; MAKONI, 2020) em relação às diretrizes da PNEDH e da BNCC. Na seção 1, privilegiam-se fundamentos básicos da LDB/71, LDB/96, Legislação de 1988 e a PNEDH, para melhor contextualizar o ensino de Língua Portuguesa, alinhados à Pedagogia Crítica Freiriana e à Linguística Aplicada Crítica. Na seção 2, destacam-se os princípios norteadores da BNCC e a análise de duas resenhas referentes aos dois livros aprovados no PNLD/2021 para o Ensino Médio de Língua Portuguesa.

Autoria: André Luiz Faria

Fonte: Revista de Estudo de Cultura

Ano: 2020

Resumo: Este artigo objetiva criar uma ponte entre Linguística Cognitiva (FILMORE, 1977; LANGACKER, 1987; LAKOFF, 1987) e ensino de oralidade (MARCUSCHI, 2000) na perspectiva dos direitos humanos (DIAS, 2007). Minha finalidade é defender a ideia de que a conscientização de estruturas de conhecimento armazenadas na memória pode desenvolver nos alunos, por intermédio de atividades com gêneros textuais orais, competências discursivas altamente determinantes na formação discente, de modo a dialogar com as demandas educacionais do século XXI, sobretudo com aquelas diretamente vinculadas à cidadania e aos direitos humanos. Não se trata, pois, de um manual de etiqueta, receita ou “to-do list”; são ideias que, se bem desenvolvidas, abrirão agendas para trabalhos futuros.

Autoria: André Luiz Faria

Fonte: Revista de Estudo de Cultura

Ano: 2020

Resumo: Este artigo objetiva criar uma ponte entre Linguística Cognitiva (FILMORE, 1977; LANGACKER, 1987; LAKOFF, 1987) e ensino de oralidade (MARCUSCHI, 2000) na perspectiva dos direitos humanos (DIAS, 2007). Minha finalidade é defender a ideia de que a conscientização de estruturas de conhecimento armazenadas na memória pode desenvolver nos alunos, por intermédio de atividades com gêneros textuais orais, competências discursivas altamente determinantes na formação discente, de modo a dialogar com as demandas educacionais do século XXI, sobretudo com aquelas diretamente vinculadas à cidadania e aos direitos humanos. Não se trata, pois, de um manual de etiqueta, receita ou “to-do list”; são ideias que, se bem desenvolvidas, abrirão agendas para trabalhos futuros.

Autoria: Wagner Teixeira

Fonte: Em aberto

Ano: 2019

Resumo: O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) indica o desempenho dos alunos ao final da educação básica e permite o acesso à universidade. Organizado por áreas do conhecimento e eixos cognitivos, avalia entre outros aspectos, a produção de um texto escrito em que os alunos devem elaborar proposta de intervenção solidária sobre um tema, considerando os direitos humanos presentes em pactos e documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário. A análise está fundamentada em documentos norteadores da educação brasileira e em considerações de investigadores que abordam o papel da escola no processo de promoção dos direitos humanos. Ao final, breve relato de experiência desenvolvida em Manaus, capital do Estado do Amazonas comprova a influência do Enem sobre a escola e, de maneira especial, sobre as práticas docentes.

Autoria: Daniela Palma, Ana Paula dos Santos de Sá, Nayara Natalia de Barros e Rafael Salmazi Sachs

Fonte: trab. ling. aplic

Ano: 2018

Resumo: Os direitos humanos podem ser compreendidos como um conjunto de princípios que operam no plano formalizado da linguagem e também em um sistema de significação mais amplo, não formalizado. Este artigo apresenta uma proposta de formação em direitos humanos baseada na produção de estórias e voltada à educação escolar de jovens. Elaborada no âmbito do grupo de pesquisas em linguagem e direitos humanos (IEL/Unicamp), a proposição se baseia didática e pedagogicamente no pensamento de Hannah Arendt e almeja expor um projeto político de ensino viável, que enfoque a disciplina de Língua Portuguesa - sem ignorar seu potencial interdisciplinar - para a produção do que chamamos de "exercícios de imaginação" em escrita. Nossa proposta, portanto, tenciona promover reflexões, em sala de aula, acerca das conceituações jurídicas, filosóficas e subjetivas dos direitos humanos e das formas sociais da diferença e da universalidade, além de estimular, na escrita, inversões de perspectiva, adotando-se o "eu" como enunciador de um "outro". Tais inversões funcionariam como aparato propício à sensibilização e à busca de uma "mentalidade alargada", mais consciente da alteridade e apta à apreensão dos dilemas individuais e coletivos do mundo contemporâneo.

Autoria: Célia Aparecida Bettiol

Fonte: ODEERE

Ano: 2022

Resumo: O texto apresenta uma discussão sobre como a formação de professores indígenas se articula com a escola para refletir sobre a língua própria e seus espaços de uso, bem como o ensino da língua portuguesa como segunda língua. As reflexões são resultado de trabalhos realizados no curso de Pedagogia Intercultural Indígena durante as disciplinas do componente Estágio Supervisionado. As análises nos levam a afirmar a importância de a formação garantir espaços de discussão sobre a língua própria pelos professores indígenas e a pesquisa nas suas aldeias sobre a questão. Outro ponto relevante é dedicar um espaço significativo para essas questões na proposta formativa e que dialogue com os projetos societários desses povos.

Autoria: Antonio Flávio Ferreira de Oliveira, Bianca Lívia Silva de Souza, Karla Lidiane dos Santos e Maria José Pontes dos Santos

Fonte:  Olhares: Revista Do Departamento De Educação Da Unifesp

Ano: 2021

Resumo: Nesta pesquisa, discutimos o preconceito linguístico da escola concernente à variedade linguística do aluno, sobretudo enfocando nesse preconceito como uma forma de violência que fere o princípio da dignidade da pessoa humana do/a/s alun/o/a/s. Para verificar isso, foram mobilizados o item 1 do artigo 2 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Inciso III, do Artigo 1º da Constituição Federal de 1988 e o artigo 210 dessa carta constitucional. Ademais, foram pensadas ideias oriundas das seguintes bases teóricas: Bagno (2007), Bittar (2009), Campuzano (2008), Canclini (2013), Candau (2007, 2011) Freire (2020), Rojo (2008, 2009, 2012), Street (2014), dentre outras bibliografias pertinentes. A escolha desses elementos jurídicos e teóricos justifica-se em razão de, neles eles, refratarem-se pontos de vista que fundamentam a discussão de direitos fundamentais, de como esses direitos devem ser garantidos pelo Estado e de como a escola deve pensar o ensino de língua materna levando em consideração o respeito à constituição linguístico-identitária do aluno. Metodologicamente, a pesquisa é de caráter bibliográfico. Como resultado, constamos que a violência escolar diz respeito ao modo de tratamento preconceituoso que a instituição demonstra no processo de ensino da língua portuguesa, e que essa violência afeta a dignidade da pessoa humana do aluno, quando desconsidera a variedade linguística e os traços históricos, ideológicos, axiológicos, culturais, econômicos, dentre outros.

Autoria: Rodrigo dos Santos Dantas da Silva e Catarina Dallapicula

Fonte:  REVES - Revista Relações Sociais

Ano: 2020

Resumo: O presente estudo foi realizado em 2017 e foi apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso Especialização em Direitos Humanos, ofertado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) entre os anos de 2016 e 2017. O mesmo configura-se na análise de percepções de professores de língua portuguesa do Ensino Médio, que atuavam em Ecoporanga /ES , e o processo educativo acerca da sexualidade por meio desta disciplina. A pesquisa em questão tende a perceber o ensino da temática transversal da sexualidade na disciplina escolar de língua portuguesa. A produção de informações aconteceu por meio da estratégia de grupo focal e um aporte teórico que compreende os conceitos de currículo, ensino acerca da sexualidade e a importância da linguagem na vida dos sujeitos. É um texto que enfatiza as vivências de profissionais de língua materna em sala de aula ao expor as angústias deles acerca do ensino da sexualidade nas escolas.

Autoria: Rodrigo Corrêa Martins Machado e Douglas Vinicius Souza Silva

Fonte:  Gragoatá

Ano: 2021

Resumo: O que se entende por “democracia” e por “direitos humanos” quando se defende uma educação literária democrática? E quando se defende a democratização das artes, em especial, da literatura? Partindo de um incômodo com algumas respostas a essas questões, cristalizadas na crítica literária e nas práticas de ensino de literaturas, este artigo tem o objetivo de problematizar e refletir sobre as concepções de democracia e de direitos humanos que embasam o ensino de literaturas no Brasil, propondo uma guinada a partir das teorias decoloniais. Para isso, revisitamos a obra “O direito à literatura”, de 1988, de Antonio Candido (2011), que se tornou referência básica em crítica, teoria, didática e ensino de literaturas até os dias de hoje, demonstrando como sua teoria se concentra na classe econômica e na apresentação dos bens culturais nacionais-universais em via de mão única para os estudantes desprivilegiados. Posteriormente, ainda que reconheçamos a relevância histórica da teoria de Candido, buscamos demonstrar, a partir da leitura de hooks (2017; 2019), Walsh (2009), Melo (2020) e outros autores, sua insuficiência para lidar com a realidade contemporânea dos jovens dentro e fora da escola. A partir daí, refletimos sobre a necessidade de um ensino de literaturas democrático, em direitos humanos, que se construa em diálogo e negociação não apenas com os grupos subalternos pertencentes a classes econômicas inferiores, mas também com os grupos subalternizados pela etnia, raça, gênero, sexualidade, localização geográfica etc., isto é, um ensino que se construa inclusive através da escuta.

Autoria: Ana Paula Vieira de Andrade Assumpção e Silvia Garcia de Freitas

Fonte: Diversidade e Educação

Ano: 2018

Resumo: A importância de discutir, em sala de aula, temáticas relacionadas a gênero, à sexualidade, à identidade dá-se pelo simples fato de que vivemos em uma sociedade em que a diversidade existe, mas que é frequentemente desrespeitada, violando, dessa maneira, os direitos humanos e despromovendo a cidadania.  Isso significa que é dever dos aparelhos de Estado – Instituição família, Instituição escola e Estado – promover ações que possibilitem a consolidação de uma sociedade democrática, a desestabilização do sexismo, da homofobia ou de qualquer outro tipo de preconceito.  Por isso, afetadas pelo o lugar que ocupamos – o de educadoras – e pelo desejo de estimular a reflexão em sobre tais questões, inscrevemo-nos no projeto "Escolas Promotoras da Igualdade de Gênero", promovido pelo GESE, que nos ofereceu subsídios para desenvolvermos um bom trabalho com os terceiros anos do Ensino Médio.

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